Resistente, eu?

O ser humano não é resistente às mudanças. Nós somos apenas resistentes ao desconforto.

Sabemos que toda crise passa. O que precisamos entender são quais sequelas ficarão – neste caso é como uma guerra, elas ficam em nosso sub e inconsciente -, como elas impactarão e  moldarão novos comportamento em todos nós e o impacto, positivo e/ou negativo, na nossa vida e nos negócios.

Quais novos mercados e formas de se trabalhar surgirão? Quais permanecerão? Como enxergar oportunidades nesse novo cenário econômico/comportamental mundial?

Resistência

Se em uma sala você perguntar quem acha que o ser humano é, de forma geral, resistente às mudanças, verá que a maior parte das pessoas concordará.

Se em seguida você perguntar quem se julga resistente às mudanças, um número bem menor se identificará.

Isso porque nós achamos que os outros são resistentes às mudanças, mas não nós!

E se cremos que não somos resistentes, não trabalhamos a questão.

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Por isso precisamos admitir: sim, todos nós temos uma tendência a fazer as coisas da forma que sempre fizemos e gostamos bem mais quando é assim.

O ser humano não é resistente às mudanças. Nós somos apenas resistentes ao desconforto.

E o que mais viveremos daqui para frente é o desconforto, pois o que era não é mais!

Somos infinito em sí como inteligência, pensamento, mas somos corpóreos como seres humanos. Somos humanos de carne e osso e ponto! E sabendo disso, consciência e corporeidade, conseguiremos fazer muito mais.

Memória

Se estiver resolvendo um problema, você pode escolher o caminho óbvio ou lembrar um desafio semelhante de seu passado ou uma história que um amigo lhe contou sobre a solução de um desafio semelhante ou algo que você viu em um filme.

Usamos nossa memória para resolver um problema atual, não porque já nos deparamos com um determinado problema antes, mas porque somos capazes de fazer conexões, detectar um padrão, e essa habilidade está no coração da flexibilidade cognitiva.

“Lembramos as coisas porque elas se destacam, se relacionam e podem ser facilmente integradas em nossa base de conhecimento existente, ou é algo que recuperamos, recontamos ou usamos repetidamente ao longo do tempo”, explica Sean Kang, PhD, professor assistente no Departamento de Educação no Dartmouth College.

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E a nossa emoção?

Somatória de estímulos ou lembranças que geram memórias afetivas positivas ou negativas.

Lembranças de memórias desta vida ou ancestral — DNA, e que geram diversas reações químicas em nosso organismo produzindo determinados modelos sensoriais, motores, comportamentais, alguns que controlamos racionalmente e outras não, e que geram impactos na nossa memória mais profunda gerando uma determinada reação.

De acordo com as teorias de avaliação da emoção, uma vez que um determinado estímulo ocorre, o indivíduo avalia as potenciais consequências deste estímulo e como podem afetar seu bem-estar e objetivos.

Imediatamente depois, uma resposta é dada para se ajustar à nova situação ou, então, tomar medidas ou ações para modificá-la em uma mais adequada.

Um episódio emocional não é um estado, mas um processo no tempo, durante o qual uma resposta é desencadeada por um determinado estímulo.

O sentimento vem da emoção. O sentimento é nosso, mas a emoção é externa. Sentimento é basicamente o íntimo, o meu.

Aquilo que acontece no corpo é emoção, todos podem ver.

É o estado corporal associado a um momento.

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Cultura Beta

A realidade está cada vez mais imprevisível, por isso sou impulsivo e provocador.

Para mim a provocação é um ato contínuo de aprendizado à prova de futuros.

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Andre Cruz

  • Criador da Metodologia que une Branding + Neurociência + Estratégia
  • Founder e diretor executivo ACDI neurobranding
  • Autor do livro Neurobranding
  • Esportista e Dogueiro
  • Investidor Anjo
  • Comando o Podcast “Marca, Ciência e Negócio”
  • Professor MBA PUC-RS Neurociência, Consumo e Marketing

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ACDI é uma consultoria estratégica comportamental

ESTRATÉGIA ATRAVÉS DO COMPORTAMENTO HUMANO – HX

Criamos conexões entre movimentos culturais, hábitos de consumo e percepções comportamentais para a potencialização de negócios, marcas e produtos.

Neurociência + Branding X Comportamento = Estratégia