Marca é uma experiência multissensorial e um prazer que vicia.

Existem vários tipos de hábitos. Quando um pedaço de chocolate dissolve na sua boca ocorre uma descarga de dopamina, neurotransmissor ligado ao prazer, que age na área cerebral chamada de centro de recompensa.

Uma substância como o açúcar e a maioria das drogas estimula a produção de dopamina repetidas vezes, desencadeando uma espécie de dependência, e sabemos o quanto é difícil resistir.

No caso daquele pedacinho de chocolate, você já sente o gostinho antes mesmo de degustá-lo ficando muito mais difícil resistir.

O mesmo vale para uma comida em um restaurante que tem da concepção da arquitetura alinhado ao cuidado na apresentação dos pratos, ao aroma, seu serviço, a temperatura, conforto e todos os pontos de contato da marca alinhados para promover uma conexão com o Humano.

Como disse Riel Miller, “Muitas pessoas passam pela vida sem ter noção de quem são, do que querem e de como podem contribuir para o futuro.”

E se trouxermos esse universo para as marcas?

Já dizia Eric Kendel, “Nós somos quem somos em decorrência do que aprendermos e do que lembramos.”

Nós sabemos que as emoções são necessárias para agir e pensar.

“As emoções não são obstáculo ao funcionamento da razão, pelo contrário, são essenciais ao mesmo.  A emoção bem dirigida parece ser o sistema de apoio sem o qual o edifício da razão não pode funcionar eficazmente”, Antônio Damásio.

A decisão emocional é mediada por 2 grandes mecanismos, cada uma com circuitos encefálicos específicos.

1. Recompensa: Prazer e Satisfação

2. Punição: Desgosto e Aversão

A atual conjuntura econômica não significa um desastre para o varejo.

O varejista precisa entender o comportamento do humano atrás do consumidor, suas necessidades e motivações para gerar uma conexão emocional, um desejo, uma necessidade dele com a marca.

Se o comportamento muda, as necessidades mudam, idem o tempo, como não atualizar a interpretação dos conceitos da gestão, economia, marketing e comunicação?

Pois para alcançar o consumidor é necessário entender o que ele pensa. E entender o que está por trás da mente das pessoas não é algo simples.

A verdadeira venda não acontece nas lojas ou nos sites, ela acontece no cérebro das pessoas, por isso, é a mente das pessoas que precisamos entender se desejamos ter um negócio de sucesso.

Para as empresas, construir memória de marca é mais do que nunca uma questão de sobrevivência pois sabemos que os sentimentos influenciam diretamente as decisões.

Nos negócios, a inovação não trata somente de acertar o timing do mercado, mas criar algo que satisfaça uma necessidade sentimental não atendida.

As pessoas são motivadas por sentimentos que são ativados com estímulos que resgatam na memória as lembranças afetivas, evolutivas e experiências ao longo da vida.

Para inovar com foco no resultado é necessário compreender o cérebro e o coração das pessoas, e trabalhar o business focado em atender as necessidades humanas.

Junto à inteligência de dados nas empresas, é necessário compreender o comportamento do ser humano, seus hábitos de consumo, padrões, emoções, decisões, preferências e sua jornada de decisão. Cruzar dados implícitos e explícitos.

É necessário entender o que ele sente, pensa, deseja e não fala. Mas é mais do que entender, é olhar para o que ele realmente deseja.

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Na ACDI neurobranding desenvolvemos pesquisas e estudos de tendência, comportamento e consumo, que vão de relatórios a insights qualitativos e criamos conexões entre diversas frentes originadas de pesquisa de mercado e/ou outras fontes de dados que também são geradas por parceiros (digital ou presencialmente), mas apenas como processo metodológico.

Temos um laboratório interno de neurociência para descobertas e validações. E profundo conhecimento em Estratégia e Branding.

Nosso grande negócio é o cruzamento de todos esses pontos gerando insights preciosos e precisos.

NEUROCIÊNCIA + BRANDING X COMPORTAMENTO = ESTRATÉGIA

Análises de comportamentos emergentes, movimentos culturais e novos cenários são alguns dos exemplos do que realizamos – de forma não tradicional.