Mais do que comunicar é preciso que sejamos percebidos de acordo com a nossa essência
Mais do que comunicar é preciso que sejamos percebidos de acordo com a nossa essência.
Vivemos uma nova Era, e com ela novos comportamentos surgindo não mais ano a ano, mas momento a momento.
Nossa noção do tempo mudou. Nossa percepção do mundo mudou. Nossa percepção do outro mudou
Novos comportamentos. Nova Era.
Mudanças antes inimagináveis agora acontecem diariamente e em uma velocidade astronômicas. Ações que não foram feitas em anos, agora são executadas em dias.
Mas se tudo passa, o que ficará? Ou melhor, como ficará? E para esse pergunta, a resposta, e se é que temos alguma resposta: dependera de cada um de nós!
Vivemos hoje níveis sem precedentes de incerteza.
Precisamos pensar em humanos como um sistema, não uma parte para cada especialidade, mas UM sistema.
Estamos imersos em um novo mundo, com novos paradigmas. A Neuroplasticidade imputada, querendo ou não!
Não é home office! É uma nova forma de trabalhar, de se relacionar, perceber o outro e a sí mesmo.
Se as pessoas não podem estar diante uma das outras neste momento, criaremos, como seres humanos, outra forma de nos conectarmos.
Espelho?
Whereby, Zoom e outros tantos.
Uma observação interessante: nessa forma de comunicação, ou melhor, de relacionamento, você se vê, se observa. E quando você se observa “refletido” ou filmado, se percebe mais pois é o seu reflexo, como em um espelho, real time, junto ao outro.
Você se controla mais. Contêm seus movimentos. Foca mais na voz. Se regula mais pois além de ver e falar com o outro, você também está se vendo, se observando.
É o espelho de uma nova era?
Quando somente falamos sem visualização, nossa voz automaticamente fica mais aguda. E por isso ela mexe mais com outras áreas cognitivas pois temos que ser mais presentes por não aparecer, e por não saber como o outro está reagindo ao nosso novo contato.
A voz reflete muito nossa ansiedade. E ouvir a própria voz nos faz interpretar as características, tonalidade, contextos que mostram e definem nossa personalidade.
Será que podemos falar que entramos em uma nova era da oralidade?
- Reaprender a dialogar.
- Resignificar as características dessa nova conexão: oralidade, síntese e planejamento, consciente e inconsciente gestual?
- Rever nossa audibilidade, nossa sonoridade, nossa visibilidade.
E nossa relação pessoal + nossa relação com o trabalho.
Em persona, em uma reunião, as pessoas dispersam mais, olham para celular, para o lado, divagam mais.
E isso vale para conversa com amigos e família.
Mas nesse novo modelo, relação virtual, as pessoas ficam extremamente focadas, o nível de esforço mental é muito maior, pois temos uma câmera nos vistoriando, e nos sentimos filmados, gravados e observados à fundo, e retribuímos a isso.
Seres cognitivos. Humanos que somos.
A síntese de uma nova forma de se trabalhar à distância mas com proximidade nos obriga a:
- Usar a fala de forma mais sintética —> trabalhar a síntese.
- Observar mais nosso tom de voz —>> ser mais claro.
- Perceber a velocidade da fala —>>> devagar, pausado ou mais rápido?
- Medir nossa gesticulação —>>>> menos movimentos abruptos.
Logo surge – ressurge a fala como experiência agradável e transformadora.
E o planejamento da fala que nos obriga a mentalmente a sermos mais rápidos e pensar no contexto a ser falado antes de ser dito.
Paradigmas da nova era.
E as marcas? Bem, estão sendo literal auditadas. Ou falam a verdade ou falam a verdade.
Mais do que comunicar, é preciso que a marca seja percebida de acordo com a sua essência.
Se tem causa, ela precisa ser auditável.
O propósito? Deve ter lastro.
Os consumidores experimentam uma marca ou um produto como um conceito, ou seja, um conjunto de propriedades e associações que dão a tal produto um significado especial.
Conceito, como definição, é o modo como diferenciamos certo item entre todas as coisas que experimentamos.
Marca é um conceito. E definir marca como um conceito nos ajuda a entender um aspecto importante do Branding que trata, também, de entender as percepções dos consumidores.
A marca como da metáfora da semente: Se colocada na pedra, na areia, nos espinhos, ou se colocada na terra boa.
A marca fala, escuta, se comunica, faz sua voz soar e reverberar. É percebida e transforma.
A marca pertence aos consumidores e deve estar no coração e na mente deles.
Agência ACDI building memorable brands
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